#Thailand: Day 3 - Floating Market

O terceiro e último dia em Bangkok começou bem cedo, ainda antes das 6h da manhã, pois tínhamos que tomar o pequeno-almoço, arrumar as malas, fazer check-out e apanharmos o autocarro para a nossa segunda tour: o Floating Market Dumnoen Saduak, um mercado flutuante perto de Banguecoque e típico daquela região.

Um grande ponto positivo dos hóteis da Tailândia é que servem os pequenos-almoços bastante cedo, normalmente a partir das 6h da manhã, o que permite comer sempre antes de começar as tours, que são relativamente cedo.

Entrada no mercado

De barriga cheia e despedidos do quarto, rumamos até à entrada do hotel onde nos esperava o nosso guia com o seu ajudante urso, sim, porque para se distinguirem as diferentes excursões e guias que há, estes normalmente trazem algo com eles que os distingue e o nosso trazia um urso de peluche pendurado num pau!

O nosso guia, a mascote e açúcar de coco

A primeira paragem foi numa quinta com coqueiros e onde se produzem diferentes materiais através do coco tal como açúcar, óleo de coco, manteiga de coco, entre muitas outras coisas. Eu adorei toda a envolvência da quinta, os cheiros, a explicação das diferentes intervenções para se obter o açúcar de coco e, gulosa como sou, trouxe um saquinho de açúcar para usar cá em casa.

A paisagem tropical desta quinta

Bananeiras

Coqueiro

No caminho até ao famoso mercado passamos por uma região onde produzem muito sal e em que a paisagem consiste em inúmeras salinas, de perder de vista, e ainda por um outro mercado muito típico de Banguecoque, o mercado Maeklong que se situa junto aos carris e por onde passa um comboio. É um mercado super diferente e que faz alguma confusão na cabeça pois o comboio passa literalmente por cima de coisas que estão à venda, nomeadamente fruta, vegetais e pratos de comida. Estes mercados ficam situados a alguns quilómetros do centro de Banguecoque, principalmente o mercado flutuante em que é necessária cerca de uma hora de viagem de autocarro. Lembrem-se que Banguecoque é uma cidade gigante com 10 milhões de habitantes, o mesmo que o nosso Portugal!

Salinas

Depois de uma viagem de autocarro, esperava-nos uma viagem de barco, nos famosos Long Tail Boats – barcos de cauda comprida, os barcos típicos da Tailândia, cujo motor fica numa espécie de ferro longo na parte de trás do barco e que é submersa, daí o nome! A viagem até ao mercado é muito agradável, é bom ver toda aquela paisagem, as construções em estacas, a forma como a população daquela zona convive com os canais e como os usam no dia a dia como vias de transporte e para regar os seus terrenos e levar com um ventinho fresco no corpo devido à velocidade (não muito alta atenção) a que vão os barcos.

Construção em estacas

Terrenos de bananeiras banhados pelos canais

Casas junto dos canais

Espécie de aldeia junto dos canais

Entrada no mercado

Chegados ao tão afamado mercado deparamo-nos com uma confusão incrível, muitos barcos, muitos turistas e muitos vendedores num canal extremamente estreito para tanta coisa. Nos canais do mercado não se pode andar em Long Tail Boats, apenas num barquinho pequeno para meia dúzia de pessoas e sem motor, consuzido por uma espécie de um remo (desculpem, tem um nome mas entretanto já não me recordo) e a nossa excursão não incluía isso, infelizmente, mas podíamos comprar a viagem à chegada ao mercado. Como o tempo que tínhamos para visitar o mercado não era de todo o mais longo optamos por ver o mercado a pé, pois ele não é só o que se passa nos canais mas também há muito comércio à sua volta. Claro que fiquei sempre com aquela desilusão de não experienciar o que é andar no meio daquela confusão dos canais mas, mesmo assim, já deu para perceber, ver e até comprar o que se vende nos barcos.

Trânsito no mercado

Cobras no mercado

No mercado é normal insistirem para que tiremos fotografias com animais que se encontram sedados. Obviamente não o fiz, consegui tirar esta foto à socapa, antes de me abordarem, daí a falta de focagem da mesma

Mais uma foto do mercado flutuante

Como tínhamos alguma fome, afinal tomamos o pequeno almoço demasiado cedo, quisemos experimentar umas mini panquecas de coco que eram uma delícia e eu não sou a maior fã deste fruto, acreditem! Penso que cada dose ficava a menos de 50 Baht e levava cerca de 6 panquecas. Não é uma refeição, mas chega para matar o bichinho e nós também queríamos experimentar outras coisas, algo que não aconteceu (apenas compramos manga) pois a confusão era muita e o tempo passou a voar! Se conseguirem fazer esta viagem sem ir numa excursão e em que possam vocês mesmos controlar o tempo é a melhor opção, no entanto na falta de melhor esta excursão até é boa!

Panquecas de coco

Terminado o passeio pelo Floating Market e de volta a Banguecoque foi tempo de almoçar (no McDonald’s para desenjoar um pouco da bela comida tailandesa), dar uma última volta pela zona em redor do nosso hotel, descansar um pouco (os pés… eu não sentia os pés e estavam super inchados… nunca tal me aconteceu!!) e aguardar pelo transfer que nos levaria até ao aeroporto de onde partimos para uma outra aventura… Mas fica para os próximos posts!!!

Último passeio por Banguecoque

Uma rua em Banguecoque

Apontamentos:

Não sejam enganados como o meu querido M. foi! Comprou na zona de desembarque dos Long Tails Boats uns hímenes a 100 Baht cada (preço já negociado) com medo de não encontrar em mais e conforme nos “perdemos” no mercado encontramos muitos outros à venda a 100 Baht três hímenes!!! Enganados mais uma vez! No entanto este mercado é ótimo para encontrarem pequenos presentes e recordações para levarem para familiares.

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Daniela Pinto