#Thailand: Day 2 - Bangkok - Part 2

Mal saímos do recinto do Grand Palace procuramos logo um local para comer pois estávamos esfomeados. Ainda demos uma volta por um mercado que existia nas imediações do recinto, mas não havia comida de rua, apenas muita e boa fruta, mas que não era suficiente para satisfazer o buraco que tínhamos. Acabamos por encontrar um restaurante, Royal Thai Navy 77, onde almoçamos por um preço bastante acessível. A comida não era excelente e o prato não era todo bonitinho, no entanto chegou para nos saciar!

Entrada do restaurante

Espécie de bife com molho, arroz e legumes

Pad Thai: prato típico tailandês

Já de estômago cheio rumamos ao Wat Mahadhatu – Templo do Grande Relicário, um templo que alberga uma universidade budista, com uns belos claustros repletos de imagens de buda e onde reina a paz. Foi o local mais tranquilo que encontramos no meio de toda a loucura e barulheira que é Bangkok, éramos praticamente os únicos turistas lá e o único barulho que se ouvia eram as rezas. Adorava que sentissem a paz que lá senti, toda a calma, toda a tranquilidade. Serviu e bem para repor energias e seguir caminho até à próxima paragem que estava prestes a fechar.

Tuk Tuk numa rua de Bangkok

Rua no meio dos alojamentos dos monges budistas

Interior do templo

Pormenor de um altar

Buda

Pormenor da arquitetura

Monumento existente no jardim, no meio dos claustros

Chegados ao Wat Rachanatdaram deparamo-nos com um templo em obras, cujo o seu telhado preto característico foi alterado para dourado o que nos fez pensar que não estaríamos no local certo, mas estávamos! Este templo contém o Loha Prasat, um pagode em espiral de metal, com 36 metros de altura e 37 torres circundantes. Tivemos pena de não poder subir, mas estava interdito devido às obras e pouco tempo tivemos para ver o exterior do templo pois chegamos lá cerca de 5 minutos antes dele fechar.

Entrada do templo

Roupas típicas da cultura tailandesa

Com pouco templo para visitar, corremos até ao Wat Saket – Templo do Monte Dourado, um templo com uma das melhores vistas para Bangkok, pois situa-se num monte com alguma elevação. Em termos de arquitetura e paisagem acho que é um pouco “feito” para turista ver. Não transmite aquele “uau” que todos os anteriores transmitiram em termos de beleza, pormenores e riqueza, mas vale a pena visitar, por ser diferente e sobretudo pelas vistas! Se conseguirem apanhar um pouco do anoitecer, como nós apanhamos, é deslumbrante olhar para o templo todo iluminado.

Jardim do templo do monte dourado

Cúpula do templo

Vista sobre Bangkok

Templo ao anoitecer

Templo ao anoitecer

O último templo que visitamos foi o Wat Suthat, mas pouco ou nada vimos pois a entrada era paga e decidimos que não valia a pena pagar, havia mais na cidade para ver e já estava a ficar tarde. Na entrada deste templo existe uma avenida onde está colocado o Baloiço Gigante que servia para uma competição cujo objetivo era encontrar o homem mais corajoso. No topo de um mastro de 25 metros colocavam um saco de dinheiro e os concorrentes tinham que baloiçar até atingir a altura do saco e apanhá-lo. Está claro que ocorreram diversas mortes e que esta competição foi proibida. Eu, depois de apreciar a altura deste baloiço, admiro a coragem e, desculpem a expressão, os tomates, de quem competiu!

Baloiço gigante

Terminada a rota pelos templos, decidimos conhecer uma zona da cidade com uma cultura diferente. Podíamos ter optado pela Yaowarat - Chinatown, mas já lá tínhamos passado de manhã, a caminho da tour, e decidimos, portanto, conhecer o mercado Phahurat Bombay, uma espécie de Chinatown mas indiana. Quando lá chegamos já estava a terminar por isso revimos o nosso percurso e como já estava próximo da hora de jantar escolhemos o mercado noturno de Khao San. Logo à entrada do mercado encontramos o que o M. tanto disse que queria provar: gafanhotos! Confesso que a ideia sempre me repugnou, mas no meio de toda a loucura que estava a ser o dia, estar com um casal que era tão doido como nós os dois e todo aquele espírito de aventura e descoberta lá baixei as armas e também provei! Que tal a experiência?! Bem… Sabem o que é comer cascas de milho, aquele que fica nos dentes depois de comer pipocas? Ora isso mesmo… Mas sem aquele sabor agradável da pipoca! :P

Comida para corajosos: escorpiões, minhocas gordas, cobras, gafanhotos, aranhas...

Como uma patinha de um gafanhoto não me satisfaz, tinha que encontrar algo que me alimentasse e o objetivo era comer coisas variadas que encontrássemos na rua a vender. Começámos por um pouco de carne de porco, supostamente. Em termos de sabor era uma maravilha, mas desconfio que seja carne de porco. Depois comi ainda uma maçaroca de milho que era uma maravilha e, para terminar, nada como um gelado de coco, este sim, aprovadíssimo!

Banca de comida de rua

Gelado de coco, típico da Tailândia

Entrada do mercado noturno de Khao San

Após algum tempo neste mercado espetacular, chegou a hora de ir até ao hotel pois queríamos tomar um banho, vestir uma roupa catita e por um pouco de bom ar nestas caras cansadas para visitar um dos bares mais badalados do mundo. A viagem a pé até ao hotel levava uma hora e dado o estado lastimável dos meus pés e do cansaço de vários quilómetros que já tínhamos feito durante o dia, optamos por ir num tuk tuk… E esta sim, foi a viagem de uma vida, a verdadeira loucura, o pico de adrenalina! Apanhamos, provavelmente, o condutor mais louco que existe em Bangkok. É de frisar que um tuk tuk dá para 2, 3 pessoas, mas nós eramos 4 e o M. acabou por ir sentado no lugar dos nossos pés. Assim que arrancou, o condutor acelerou bem a fundo e passou um vermelho, começou a ultrapassar quer pela direita, quer pela esquerda até que se aproximou de dois carros e….. pumba lá passamos nós no meio deles, mesmo resvés! Logo a seguir aparece uma mota, do lado onde eu ia, a alta velocidade e eu já só a via a ir contra nós… Ufa, safamo-nos! Em cada curva e rotunda eu fazia uma reza para aquilo não tombar. Juro que quando chegamos ao hotel só cheirava a pneu e a travões, cheira-me que o tuk tuk teve que ir para a oficina depois desta aventura! Mas como foi uma grande aventura e tão depressa não vamos esquecer (ficou filmado até!!) deixamos uma boa gorjeta! (Podem ver aqui no minuto 7:22. Este é o Pedro, o homem do casal que ia connosco e que tem um canal de Youtube, caso gostem não se esqueçam de subscrever!)

Recompostos da última aventura lá seguimos até à Lebua Tower e ao famoso Sky Bar de Bangkok que fica no 64º andar. Os preços são exageradamente elevados comparados com um típico bar em Portugal (imaginem só para o custo de vida de lá!), pois por 4 bebidas simples, penso que sumos e coca-colas, a conta rondou os 30 euros. Mas mesmo assim recomendo a visita a este lugar: a vista é realmente deslumbrante, o ambiente é mágico e pensem, será que algum dia vão ter a oportunidade de voltar e não se irão arrepender caso decidam não ir? Foi isto que me encorajou!

Bangkok de noite

Vista do Sky Bar

Bebidas do Sky Bar. O meu era um sumo de lichias, o meu preferido!

Uma curiosidade: Algo fascinante nas ruas deste país são as instalações elétricas. É que são dezenas de fios pendurados de poste em poste, chegam até bem baixo, ao alcance das pessoas e juro que tinha medo de andar perto deles! A grande questão é: e se falha a luz na casa de alguém? Será mais fácil encontrar o fio correto ou fazer uma nova ligação elétrica?

Cabos + cabos + cabos + cabos!!!

Apontamentos:

1 - Wat Mahadhatu: entrada gratuita;

2 - Wat Rachanatdaram: entrada gratuita e aberto das 9:00h às 17:00h;

3 -  Wat Saket – templo do Monte Dourado: aberto das 7:30h às 17:30h e entrada com um custo de 50 Baht (cerca de 1,30€);

4 - Wat Suthat: aberto das 8:30h às 21h e entrada paga (50 ou 100 Baht).

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Daniela Pinto