#Portugal: Madeira Island - Day 3

O último dia pela maravilhosa ilha da Madeira começou com um belo de um pequeno-almoço numa pastelaria que descobrimos por acaso. O ambiente era tão agradável e os doces tinham tão bom aspeto e eram tão saborosos, que desejamos ter mais umas manhãs por terras madeirenses para repetir o pequeno-almoço, por isso, se tiverem oportunidade, visitem a confeitaria na.travessa, junto ao shopping La Vie.

Confeitaria na.travessa

Foi neste último dia que finalmente passeamos pelo Funchal e pela freguesia do Monte:

1.  Funchal:

Pelas ruas do Funchal podemos vislumbrar verdadeiros monumentos de arquitetura típica da ilha, em que a construção se baseia em pedra basáltica (cor escura) e com pintura de branco, tal como a Câmara Municipal e a Igreja do Colégio. Pelo meio existe ainda a Praça do Município;

Câmara Municipal

Largo do Município

O Mercado dos Lavradores é um ponto de paragem obrigatória: é aqui que se vendem as flores, as frutas e o peixe tão conhecidos desta ilha. Os cheiros, as cores e as roupas típicas madeirenses saltam à vista e são apaixonantes;

Edifício do Mercado dos Lavradores

Banca de frutas no Mercado dos Lavradores

Existem ainda dois fortes no Funchal, o Forte de São Tiago e o Forte do Pico, que decidimos não visitar, mas que podem colocar no vosso roteiro. Antes de decidirmos subir até á freguesia do Monte, passeamos pela Rua de Santa Maria, uma rua numa zona antiga da cidade, estreita e sem trânsito, cujas portas dos edifícios se encontram pintadas com os mais variados desenhos e temas. É uma ótima rua para passear, tirar muitas fotos e absorver a cultura madeirense. O curioso desta rua é que à noite transforma-se, as portas abrem-se e dão lugar a cafés, restaurantes e bares e a tranquilidade da rua durante o dia muda para um reboliço durante a noite;

Portas pintadas na Rua de Santa Maria

Parede pintada na Rua de Santa Maria

Decidimos rumar até à freguesia do Monte, que fica a uns 4 Km do centro do Funchal, de teleférico para assim termos uma vista dos ares desta cidade e das suas vistas. O teleférico está aberto das 9h às 17:45h e a viagem de ida e volta custa 16€, enquanto que a viagem só de ida tem o custo de 11€;

Viagem de teleférico

Funchal visto do teleférico

2.  Freguesia do Monte:

Infelizmente, na nossa chegada a esta freguesia, começou a chover e, para piorar a situação, o meu querido M. achou que não andar com o casaco às costas era boa ideia e morreu de frio, logo decidimos que era melhor descer de novo até ao centro do Funchal, no entanto tenho a dizer-vos que devem visitar o Jardim Botânico, cuja entrada é gratuita, a Igreja da Nossa Senhora do Monte e, caso adorem jardins, podem ainda visitar o Jardim Tropical Monte Palace das 9:30h às 18€ e com um custo de 12,50€;

Para descermos de volta ao Funchal escolhemos ir de carrinhos de cestos, uma descida bastante turística nesta freguesia, no entanto, e para o preço que pagamos (15€ por pessoa), achei que faltava adrenalina, um pouco de história (ninguém fez questão de explicar como surgiu, porque aquela atividade é típica) e senti sempre que estão lá só para ganhar dinheiro e nos despacharem. Chegamos à zona do início da descida, pagamos e nem nos deixaram tirar uma foto ou tirar qualquer dúvida que tivéssemos, começaram logo a descer. Durante o caminho não disseram uma palavra e chegados ao fim ainda disseram “Pronto acabou aqui, podem sair”. Para quem paga 15€ para descer 2 Km, numa viagem que dura cerca de 10 minutos acho que é um pouco falta de respeito, consideração e passa uma péssima imagem, principalmente para um turista estrangeiro. No fim ainda nos propõem comprar uma foto que tiraram pelo caminho, pela módica quantia de 10€. Cuidado com as carteiras!!!

Apesar de existirem táxis junto à paragem dos cestos, nós optamos por descer até ao Funchal a pé, numa viagem que durou cerca de 15 minutos, uns 2 Km, num caminho bastante íngreme em que foram postos à prova os “nossos travões” mas que valeu a pena. Não sei quanto custa a viagem de táxi de volta ao centro do Funchal, mas é muito fácil chegar lá a pé e sem gastar um tostão!

3. Pico do Arieiro e Pico Ruivo:

Estes são os dois pontos mais elevados da ilha, chegando quase aos 2000 metros de altitude. Infelizmente não tivemos sorte com o tempo e apenas visitamos o Pico do Arieiro onde não conseguimos ver mais do que nevoeiro. Caso tenham mais sorte que nós, aconselho totalmente a visita até porque conseguem ter uma vista impressionante. Para os mais aventureiros, podem fazer o percurso PR1 que liga o Pico do Arieiro ao Pico Ruivo.

Pico do Arieiro em dia de nevoeiro

Atividades:

1. Fazer uma Levada:

Ir à Madeira e não fazer uma levada é como ir a Roma e não ver o Papa. Existem as mais variadas levadas, desde as de baixo risco, às de mais elevado risco, desde as mais curtas às mais longas (podem saber mais aqui). Nós escolhemos fazer uma fácil e rápida: a Levada dos Balcões que tem cerca de 3 Km (ida e volta) e demora cerca de 1h30min a ser feita. Aqui conseguimos apreciar a floresta Laurissilva, a calma, o som da água e apreciar belas paisagens. Aconselho a levarem água, calçado e roupa prática e preparem-se para andar na lama!

Paisagem do fim da Levada dos Balcões

Pássaro lindo que estava na levada

Natureza envolvente da levada

Paisagem da levada

Cascata durante a levada

Indicação da levada

2. Viagem de barco para ver os cetáceos:

Como o tempo para andar no centro da ilha não era o melhor, e no mar fazia sol, escolhemos fazer uma viagem de barco para ver golfinhos e baleias. A empresa pela qual viajamos foi a VMT Madeira (aqui) que se situa na marina do Funchal, viajamos num catamarã (foi a primeira vez e amei, principalmente deitar-me na rede da frente do barco), custou 35€ e garantia outra viagem caso não conseguíssemos avistar qualquer animal. Tivemos a sorte de ver uns golfinhos que ainda viajaram connosco e de uma tímida tartaruga. Infelizmente as baleias, que era o que eu mais queria ver, não se mostraram! Gostei muito da viagem e acho que é uma boa ideia para quem quer relaxar e apanhar um pouco da brisa do mar e no fim ainda demos um passeio pela costa sul da ilha;

3. Beber Poncha:

A poncha é uma bebida típica da ilha da Madeira que junta rum e sumos de algumas frutas. É um pouco forte, pelo menos para mim, mas acho que é uma experiência eu não pode mesmo faltar. Nós bebemos a poncha já nas nossas últimas horas pela Madeira, num bar da Rua de Santa Maria do Funchal, Venda Velha, e ainda nos divertimos um pouco na noite do Funchal.

Bar onde experimentamos a Poncha

Arte na Rua de Santa Maria

Antes de rumarmos até ao Funchal para aproveitarmos a noite na Rua de Santa Maria, jantamos no restaurante irmão da Vila do Peixe que falei no primeiro post sobre a Madeira: o Vila da Carne (aqui) também em Câmara de Lobos. Mais uma vez adoramos o serviço e a comida era maravilhosa. Eu pedi picanha e o M. pediu costeletinhas de borrego (penso eu!) e a carne estava no ponto e super tenrinha. Super recomendo!

Prato de picanha

Prato de costeletinhas

E foi assim o nosso passeio e a nossa descoberta desta ilha maravilhosa. E vocês, já foram ou gostariam de ir até à ilha da Madeira? Aconselham mais algum local para visitar que nos ficou em falta? Contem-me tudo! 😊

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Daniela Pinto